sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Adeus Ano Velho...



...Feliz Ano Novo!! Sim, é isso mesmo que você leu. Feliz Ano Novo, pois a verdadeira festa da virada do ano começa hoje, sexta-feira (20/02/09). Aquilo que ocorre no dia 31/12 nas praias pelo Brasil a fora, com queimas de fogos e shows, é apenas um ensaio para esse momento, o Réveillon do brasileiro. O ano de 2009 começa oficialmente na próxima quinta-feira, ou seja, após o carnaval.
Carnaval, aquela festa onde as pessoas saem às ruas fantasiadas, muitos homens revelando desejos ocultos, cantam marchinhas, sambam, bebem e, infelizmente, alguns arrumam brigas e confusões.
Mas a mensagem que devemos passar é a de que você, leitor, curta as festas, blocos, micaretas e qualquer coisa que o valha com responsabilidade, muita paz e alegria.
Ah, e não se esqueça de desejar “Feliz Ano Novo” aos seus amigos e próximos. Afinal de contas, 2009 vai começar!
Bem, já estou fantasiado de pirata, mas lembrando que pirataria é crime, e vou aproveitar o carnaval!!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Não nos entendemos, ó pá!


Em meados de 2008 começaram a surgir na mídia notícias sobre a unificação linguística entre os oito países que falam a língua portuguesa (Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, Timor Leste). Na ocasião, a primeira pergunta que me veio à cabeça foi “Para que unificar as línguas?”, e um noticiário televisivo, quase que instantaneamente, respondeu em forma de reportagem que era para facilitar relações comerciais com os países de língua portuguesa. Achei aquilo muito engraçado, pois achava que nunca tínhamos tido problema quanto a isso, afinal, já havia alguns anos que escutava que o Brasil só crescia no quesito exportações.
E no primeiro dia de 2009, quando o acordo ortográfico entrou em vigor, já começaram minhas dúvidas: daria “Feliz Ano Novo” com hífen ou sem hífen? Mas, a grande verdade é que, apesar de o novo acordo permitir que a língua portuguesa deixe de ser a única com duas grafias e, assim, ser classificada como oficial pela UNESCO, as mudanças não serão muito úteis, seja para qualquer povo de um dos países citados, pois nós continuaremos a falar o famoso “brasileirês”. Sim, “brasileirês” foi a melhor forma que consegui para caracterizar o que é falado no Brasil, que com certeza não é o português e cheguei a essa conclusão depois de ver que um texto de nossa língua vinda do outro lado do oceano nos faz entender tanto quanto o mandarim, ou seja, absolutamente nada. Será que se fosse a mesma língua teríamos tanta dificuldade de nos compreender? Teríamos tantos falsos cognatos?
Podemos tirar como exemplo Estado Unidos e Inglaterra, que falam o inglês, cada um na sua forma e pronúncia, e nunca se mexeram para fazer acordos ortográficos e estão entre os países mais desenvolvidos do Mundo. Isso nos faz pensar que o acordo só criará uma língua superficial, usada somente em documentos oficiais e na escrita, mas que não tornará mais fácil o entendimento entre um angolano e um moçambicano, por exemplo.
Temos que lembrar ainda que a língua portuguesa é tida como difícil e que boa parte da população não a fala nem a escreve corretamente e mudanças nessas proporções podem e vão tornar o português ainda mais difícil para aprendizagem. Certamente isso vai afastar ainda mais os brasileiros da gramática, dos dicionários e dos livros, fora os custos para que todas as modificações sejam feitas.
Para mim, a unificação terá baixa relação custo-benefício e para nós, falantes e comunicadores do português, fará pouca diferença, pois a pronúncia continuará a mesma, ou seja, continuaremos com o nosso bom e velho “brasileirês”.
Ah, antes de encerrar, gostaria de dizer que teremos que informar ao Bill Gates sobre o acordo, pois inúmeras vezes, enquanto escrevia esse texto, o word me corrigiu, como quando escrevi “linguística’ sem trema e o programa, se achando muito inteligente, colocava o agora extinto sinal gráfico. Pelo menos por enquanto, sou mais esperto que a máquina!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Começou... feliz 2009/2010/2011/2012


Começou ontem, 01/01/2009, enquanto muitos ainda dormiam nas areias de Copacabana, se recuperando da intensa noite anterior, o governo do Prefeito Eduardo Paes, e já com muitas mudanças, entre elas, na minha opinião o carro chefe de sua campanha, a extinção da aprovação automática.
Agora resta a nós, habitantes da cidade maravilhosa, esperar e torcer para que realmente hajam mudanças para melhor, pois o Rio e seus moradores merecem.
O ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, não compareceu à solenidade onde tomou posse o novo prefeito, mas pode ser visto o atual Governador do Estado, Sérgio Cabral, que em seu discurso enalteceu mais uma vez a integração entre os governos municipal, estadual e federal.
Eduardo Paes já anunciou um corte de cerca de R$1,5 bilhão no orçamento do Município e publicou no Diário Oficial que irá instaurar auditoria das obras da Cidade da Música, polêmica construção que o ex-prefeito Cesar Maia (DEM) deixou inconclusa e que custou R$ 518 milhões.
Os primeiros meses serão os da “revolução” prometida por todos os candidatos, inclusive o vencedor, e nos próximos é esperar que as modificações dêem certo.
Ah, uma última coisa, o novo prefeito trocou as cores da Prefeitura, de laranja para azul. Deve ter achado que era mais fashion, mas isso não mudará a vida de ninguém mesmo, citei só por curiosidade!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Vire a direita... ou não!


A mais nova onda nas indústrias automobilísticas é o GPS, o sistema que auxilia ao motorista a chegar ao destino por um caminho mais rápido, mas gostaria de lembrar que o sistema considera a menor distância entre dois pontos, sem considerar por onde passará.
Isso porque moramos em uma cidade muito peculiar, diferente do resto do mundo, onde a riqueza e a pobreza dão as mãos, vivem lado a lado, e é aí que mora o problema, pois as GPS´s não consideram áreas de risco, ou seja, vire á direita e... parabéns, você acaba de entrar no Borel, ou na Vila do João ou em qualquer lugar, pois no Rio isso é o que não falta!
Então, comprador, tome bastante cuidado com a sua nova aquisição, pois o seu belo carro pode estar te levando para um lugar não muito agradável aos olhos da classe média. Quando escutar uma voz dizendo “perdeu playboy... perdeu”, não olhe para o painel de seu automóvel assustado, pois não há defeito nenhum, é apenas um assalto em um local que não foi previsto pela tecnologia!
Caso como esse ocorreu na segunda-feira, com um grupo de noruegueses que entrou na favela Nova Holanda seguindo a orientação do GPS. Eles tiveram o carro baleado e o motorista foi atingido no ombro. Portanto, como dito acima, não confie fielmente na maquininha da voz que tudo sabe, pois ela não sabe tanto assim!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Polêmica de volta!


Semana passada, no dia 20/11 (dia da consciência negra por ser o dia que Zumbi dos Palmares, líder da resistência durante a escravidão, foi assassinado), foi aprovado o projeto que faz faculdades federais reservarem 50% de suas vagas para negros (25%) e estudantes de escolas públicas (25%).
Mas será essa é a melhor solução? Será a solução mais justa? Não seria melhor modificar a base, ou seja, melhorar as escolas de ensino fundamental e médio? O que nós esquecemos é que não interessa aos nossos governantes criar contestadores desde cedo, fazer nossos jovens pensarem no que está errado. Para eles, é melhor fazer algo quando o cidadão já está formado, e perpetuar essa mediocridade com ações paliativas, para assim não haver mudanças reais em nosso país e os mesmos continuarem “mandando”.
O pior é que nem mesmo o Senado sabe o que aprovou devido à complicação que o texto do projeto gera quanto ao critério que prevalecerá.
A verdade é que mais uma lei confusa e polêmica será implementada, e nos resta saber se será útil, mas torcemos que esta seja um sopro de um país mais justo!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Com isso, nem ele sonhou...


O “ele” a que se refere o título é Martin Luther King Jr. (1929 – 1968), pastor e líder político estadunidense que na década de 50 protestou contra o quadro de racismo que havia em seu país.
Lutou pela igualdade entre brancos e negros e em seus discursos dizia uma frase que ficou eternizada: “I have a dream...” (em português: “eu tenho um sonho...”). Organizou e liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos. A maior parte destes direitos foi, mais tarde, agregada à lei estadounidense com a aprovação da Lei de Direitos Civis (1964), e da Lei de Direitos Eleitorais (1965).
Assassinado em 1968, um dos acontecimentos que marcou esse ano apelidado de “o ano que não acabou” devido aos vários fatos relevantes que aconteceram, infelizmente não pode ver o que talvez nem ele, por mais que sonhasse, pensou que aconteceria um dia: o Estados Unidos da América elege um presidente negro, Barack Obama.
No dia 04/11/2008 uma nação com uma das histórias mais segregacionistas, prova disso foi o próprio preconceito sofrido por Martin Luter King, ou ainda a Ku-Klux-Klan (organização terrorista que perseguia negros) entre outros relatos, anuncia oficialmente que o vencedor das eleições presidenciais desse ano foi um negro, filho de uma norte-americana e um queniano, fruto de um relacionamento durante a décade de 50, citada no começo do texto.
A história se encaixa e uma onda de esperança tomou o país, que compareceu em peso às urnas e levou seu candidato preferido à Casa Branca.
Guardadas as devidas proporções, podemos comparar a onda que assolou os EUA nesses últimos meses como ao que aconteceu no Rio a favor de Gabeira, com um final diferente, mas com o mesmo desejo de mudança.
O slogan “change – we can believe in” (em português: “mudança – nos podemos acreditar”) foi atendido. Agora é aguarda-las!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Tupi or not tupi


Hoje, dia 31/10/2008, andando pelas ruas vejo muitas crianças de preto, e não estavam indo para o movimento pró-democracia, os gliteers e chapéus pontudos acusavam que iam para uma festa de halloween!
E ai vem a pergunta: será que o Brasil, de uma cultura tão rica e interessante, precisa cultuar festas e personagens estrangeiros? Será que não devemos reverenciar caipora, Saci-Pererê, curupira, entre outras “celebridades” de nosso folclore?
A cada dia vemos festas tradicionais brasileiras, como a festa junina, onde escutamos os forrós e lambadas, comemos canjica, paçoca, pé-de-moleque, entres outras iguarias típicas de nosso país, ficando vazias, enquanto festas como as que comemoram o dia de hoje, ou seja, que não tem nada a ver com a nossa cultura, ganhando espaço em nossa sociedade.
Temos que exaltar o Brasil em nossas escolas com festividades onde se mostre desde o boto cor-de-rosa até o boi-bumbá e deixar de lado fantasias de bruxas e abóboras.

VIVA A CULTURA NACIONAL
VIVA O BRASIL