terça-feira, 28 de outubro de 2008

Prefeito novo e, rezar para um Rio de cara nova


Bem, tivemos no domingo, dia 26/10, as eleições do segundo turno em muitos municípios brasileiros. Aqui no Rio de Janeiro, a vitória foi de Eduardo Paes (PMDB), da coligação “unidos pelo Rio” (PMDB/PTB/PP/PSL), na talvez menor diferença de uma eleição, apenas 1,66%. Mas, ao mesmo tempo, o Rio, no segundo turno de 2008, teve a vergonhosa segunda colocação em termos de abstenção, 20,25%, perdendo apenas para São Luis do Maranhão, que teve em torno 21%. E, na minha modéstia opinião, esse percentual se deve em parte ao feriado de segunda-feira, ou seja, o carioca, que já tem fama de preguiçoso e vagabundo, trocou o voto pelo dia de praia e sol e outros lugares que não a nossa cidade!
Mas, uma coisa não se pode negar, é que em momento algum a eleição deixou de ser democrática, pois, por mais que forças políticas tentassem desarticular a votação no Rio de Janeiro, como a antecipação de um feriado, só não votou quem não quis. Viajar é uma opção de cada um, e algumas pessoas, que se dizem cariocas (não podemos considerá-las a partir do momento que ‘lavaram as mãos’ para um ato de suma importância, que é o de votar), resolveram simplesmente deixar que quem ficasse na cidade decidisse por elas o futuro do Rio. Não há como afirmar se, caso os 900 mil eleitores votassem, isso iria mudar o resultado final. Lógico que apoiadores do Gabeira dirão que sim, enquanto os de Eduardo Paes, não, mas essa briga tem que ser superada e agora é olhar para frente.
O que nos resta, gostando ou não do vencedor, é torcer para que sua gestão seja boa para o Rio e fazer nosso papel de cidadão, que é o de cobrar o prometido durante a campanha. E, para você leitor, aí vai uma ajuda: copie o endereço a seguir em seu navegador [http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2008/mat/2008/10/26/as_principais_promessas_feitas_por_eduardo_paes_durante_campanha-586132651.asp.]imprima, guarde, cobre e, assim, faça do Rio de Janeiro uma cidade bem melhor!

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